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Aos 11 anos estuprada e grávida ela pediu ao juiz: “Tire de dentro de mim o que aquele velho colocou."

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Lúcia  foi abusada aos 11 anos  por um homem de 65 anos e engravidou.
O homem era o marido da sua avó.
 A garota vivia com a avó há seis anos, desde que a mãe perdera a guarda da filha, após seu próprio parceiro ter abusado das duas irmãs maiores da menina.
Mesmo tendo 11 anos, Lúcia,  já tinha a consciência do que queria.
Não queria ser mãe do bebê gerado pela violência  do  estupro.
A Argentina tem uma lei que permite o aborto em casos de estupro, risco de morte da mãe e má-formação do feto.
E na hora da operação de Lúcia, uma gravidez avançada, quase toda equipe médica se negou a seguir o protocolo da Justiça e desistiu de fazer o procedimento. E Cecília Ousset, a única médica que restou, decidiu por conta própria  realizar uma cesariana. Sem informar a mãe da menina, sua representante legal.
Após a intervenção cirúrgica Lúcía passa bem e o bebê, com apenas 600 gramas, encontra-se em uma incubadora, em estado grave.
Grupos de  feministas se mobilizaram contra a decisão da médica que passou por cima do direito de decisão da menina:“Não se entende porque realizaram essa cesárea, isso é uma tortura e um abuso de direitos humanos da garota”, disse Estafania Cioffi, da Rede de Profissionais da Saúde pelo Direito de Decidir. 
O homem, de 65 anos, está preso.
Questiona-se se é  legal a decisão da médica em realizar a cesárea na menina vitima de abuso sexual?
O que você acha?


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